Compartilhando o significado de ter um carro antigo... ou mais de um!

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Wilma, a Caravan 98% pronta


Já faz quase um ano desde que escrevi aqui pela última vez, sem que isso significasse que as coisas tivessem parado. Acontece que tanto se sucedeu, tantas coisas se passaram, que o blog ficou para mim como uma constant lembrança de algo a ser feito quando tivesse tempo, só que ou o tempo, ou a inspiração não estavam presentes. Mas enfim, aqui estamos novamente.

Com idas, voltas, perrengues e soluções, a Wilma ficou 98% pronta. É, sempre tem aquele 2% que impede de declarer o carro como pronto, mas a vida é assim – quando achamos que algo está concluído, outra coisa aparece e sempre estamos envolvidos em algo diferente. O conjunto motor e câmbio está um relógio, ainda que um relógio chinês e não um suiço, isso porque o motor morre em em condições específicas – motor quente, redução de rotação, como ão sair da estrada para pegar uma alça de acesso; o problema apontado era na válvula de vácuo do cambio, mas ela foi substituída e o problema apenas diminuiu. Pode ser que o carburador também precise de alguma atenção, que é o próximo passo futuramente.

Farol de neblina, no lugar onde deveria estar só o fio.
Os farois de neblina estão no lugar errado, descobrimos depois de instalados que aquele lugar onde cada um está é apenas para os fios  para ligá-los, e eles vão montados no parachoque. Então, depois que as garras dos parachoques ficarem prontas da cromeacão, colocaremos os farois de neblina no lugar certo ão mesmo tempo que instalaremos os farois de milha (já comprados, da Hella que equipavam os Opel Rekord na Alemanha). Tem que trocar também os suportes dos parassóis (já comprados, só falta instalar), e instalar o emblema na grade dianteira. E outra coisa, bem chata na minha opinião, foi que o alternador foi ligado invertido na revisão elétrica, e além de ter queimado, ele queimou também o radio original dela (sim, aquele radio “CHEVROLET” AM/FM que só saiu eu uma dúzia de carros…), e terá que ser levado para reparo. Temos também que fazer o adesivo AUTOMATIC que vai no vidro traseiro, que foi retirado durante a montagem do carro (uma pena, pois se estivesse lá, ficaria muito mais fácil de reproduzir um novo). Por fim, o carro está com o ar quente desligado, já que a bomba d’água dele não tem saída para o ar quente, mas no momento decidimos deixá-lo assim, já que a Wilma é pouco usada no inverno e esse sistema de ar quente com radiador interno é famoso por provocar vazamentos quando não utilizado com certa frequência. Com tudo isso, ela fica 99,9% pronta, pois os 100% requerem coisas caras como novos sobrearos originais, frisos originais do teto no lugar dos que foram fabricados, o próprio ar quente, então essas coisas ficam bem para trás da lista de prioridades, afinal são unicamente cosméticas e pouco adicionam à história do carro.

Placa preta para ela? Não sei, dinheiro é um recurso limitado e o valor eventualmente gasto para colocar placa preta pode ser usado em outras coisas mais importantes nela ou em outros carros, com mais benefícios do que colocar a tal placa de cor negra.

Aproveito e recomendo os ótimos trabalhos de funilaria, pintura e montagem feitos pelo Kot (Facebook: www.facebook.com/kot.gardim) e de mecânica feitos pelo Fernando (se alguém se interessar, mando o telefone dele em mensagem privada, já que ele não tem Facebook), ambos os trabalhos ficaram excepcionais. E agradeço muito ao Felipe, meu sobrinho e amigo, que vem tocando o projeto com muito carinho e capricho.

E aí, o que acharam do resultado? Deixem seus comentários!


Dá para ser mais bonita?


Parece nova por baixo. 
Como não ter orgulho de uma "família" dessas?

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